A Europa setentrional é a porção norte do
continente europeu. Em muitos momentos essa região tem sido definida de maneira variada, mas atualmente quase consensualmente inclui:
- Os Países nórdicos, incluindo Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, assim como Åland, Ilhas Feroé e ocasionalmente Carélia, Península de Kola e Svalbard
- A República da Irlanda, a Ilha de Man e as Ilhas do Canal (ver também Leste Europeu)
- Estônia, Letônia, e Lituânia
- Áreas limítrofes do Mar Báltico e do Mar do Norte, e.g. Rússia ocidental, Polônia setentrional, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, e Alemanha sententrional.
Os rios de maior destaque nascem na região dos alpes Escandinavos para a produção de
eletricidade.
Essa região engloba a
Noruega e a
Suécia, localizadas na
península escandinava, além de
Finlândia, Islândia e Dinamarca; abrange também a Estônia, Letônia e Lituânia, que a partir de
1990 se tornaram independentes da então
sinop. A inclusão desses países na região justifica-se por motivos econômicos e por sua proximidade étnica e cultural com os finlandeses. Na Noruega, Suécia e Finlândia, predominam a atividade
pesqueira e a extração de
madeira. É nessa região que ocorrem as mais baixas
temperaturas de todo o continente europeu.
Os Alpes Escandinavos são principal formação
montanhosa da região. Estendem-se próximos ao
litoral, no sentido
norte-
sul. Suas elevações são acompanhadas de planaltos, com lagos e
vales glaciais. Esses vales formaram-se pela erosão do
gelo; posteriormente, foram invadidos pela
água do mar. São os
fiordes. Comuns sobretudo no litoral norueguês.
O verdadeiro muro montanhoso é acompanhado por fiordes a
oeste e ladeado por planícies que se voltam em direção à
Suécia, no litoral do
mar Báltico.
Além de
planícies alguns países da região possuem várias depressões criadas pela
erosão glacial. Nessas depressões originaram-se diversos lagos, como se observa na Finlândia.
Antes do Século XIX, o termono ‘Nórdico’ ou “Setentrional’ era usado comumente no sentido de incluir a Rússia Européia, os Países Bálticos (naquela época Livônia e Ducado da Curlândia|Curlândia) e Groelândia.
Mais recentemente, quando a Europa foi submetida à região do Mediterrâneo (i.e. o Império Romano), todas as regiões próximas ao mar, incluindo Alemanha, os Países Baixos e a Áustria, passaram a ser associadas ao termo. Essa significação ainda é usada nos dias de hoje em certos contextos, como em discussões sobre Renascença Setentrional. Em tempos Idade Média|medievais, o termo “(Ultima) Thule" era usado para inferior a um local semi-mítico ao extremo norte do continente.
No contexto da União Européia, Dinamarca,Suécia, Finlândia, Alemanha, Bélgica e Países Baixos são freqüentemente vistos como pertencentes ao “Grupo do Norte”.
Atualmente o significado do termo é de natureza subjetiva, geralmente determinado pela visão geopolítica de quem nomeia. Isso significa também que a definição é largamente sócio-política, visto que não há justificativa para incluir a Inglaterra como parte a Europa Sententrional, enquanto excluem-se os Países Baixos.
Aline